A agressão a uma criança de 6 anos dentro da Escola Josiana Salazar, no bairro Tropical, em Parauapebas, na última terça-feira (26), tem causado indignação entre pais e responsáveis de alunos da unidade. A gestão escolar ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, o que tem ampliado a revolta e a insegurança da comunidade.
De acordo com relatos, a coordenação da escola solicitou que os familiares da vítima comparecessem à unidade no dia seguinte, quarta-feira (27), mas não forneceu nenhuma informação sobre quem teria cometido a agressão. Até agora, os pais seguem sem respostas concretas.
Nos últimos dias, mães de alunos denunciaram que seus filhos também já chegaram em casa com hematomas, levantando suspeitas de outras ocorrências semelhantes dentro da mesma escola. Duas mães decidiram tornar os casos públicos, incluindo a responsável por um menino que aparece com o olho inchado e bastante machucado em uma fotografia divulgada pela família.
As situações, segundo os relatos, foram comunicadas formalmente à direção da escola, acompanhadas de fotos e descrições detalhadas. No entanto, os pais afirmam que não houve qualquer posicionamento da equipe gestora, nem esclarecimentos sobre providências adotadas. Esse silêncio tem gerado medo e incerteza sobre como proceder diante da reincidência dos casos.
Mães reconhecem que conflitos entre crianças podem acontecer, mas destacam que a frequência e a gravidade dos episódios exigem atenção imediata do poder público. “Ninguém quer ver seu filho machucado. Estamos apenas pedindo que melhorem o monitoramento para que isso não volte a acontecer”, afirmou uma delas.
Diante da gravidade da situação, pais e responsáveis cobram um posicionamento da Secretaria Municipal de Educação, além da adoção de medidas concretas para reforçar a segurança e o acompanhamento pedagógico dos alunos dentro da unidade escolar. (Com informacoes do Portao Pebao)





