Tudo isso acontece enquanto “equipe técnica” de Aurélio Goiano “reconstrói” Parauapebas. E sabe como é a reconstrução? Quebrando comércio e levando setor de serviços para um buraco sem fundo.
Já está em cima da mesa do secretário de Fazenda de Parauapebas, Glauton de Sousa, a 80ª nota fiscal acima de R$ 1 milhão a ser paga pelo governo de Aurélio Goiano.
Desta vez, é o Consórcio Parauapebas Moderna — formado pela união das empreiteiras A & L Engenharia, Laca Engenharia e Transvias Construções — quem vai faturar R$ 1.039.836,13, conforme nota fiscal nº 3403 atestada no último dia 15 pelo engenheiro civil Cairo Micael Gonçalves, contratado pela Prefeitura de Parauapebas.
A nota fiscal revela que o pagamento é decorrente de serviços referentes à execução de obras de macro e microdrenagem, do sistema viário, de esgotamento sanitário, de abastecimento de água, de urbanização e de iluminação pública da segunda etapa do Programa de Saneamento Ambiental de Parauapebas (Prosap). Essa “trabalheira” toda teria sido feita entre 1º e 31 de agosto, gerando o 29º boletim de medição.
Mas em Parauapebas o que a população vê mesmo é sujeira. O esgoto segue correndo a céu aberto, a água que o prefeito diz chegar a mais 14 bairros é fake, as vias continuam esburacadas e falta pavimentação para 14 mil habitantes da zona urbana que residem em ruas de chão batido.
Tudo isso acontece enquanto a “equipe técnica” de Aurélio Goiano paga notas milionárias e “reconstrói” Parauapebas, quebrando o comércio e levando o setor de serviços para um buraco sem fundo. E o prefeito, incompetente que é, ainda tenta em vão ressuscitar a finada gestão passada para culpá-la e, assim, eximir-se das responsabilidades de gerir o município.
Veja a nota fiscal aqui; PA_Parauapebas_PM_NotaFiscServ_NotaFiscServPJ_Ex_2025_Emp_01080184_Liq_15090058_a1
Tragédia anunciada
O número simbólico de 80 notas fiscais de mais de R$ 1 milhão emitidas marca uma tragédia financeira anunciada tal e qual se sabe que seria o governo de Aurélio Goiano, entupido de ordenadores de despesas inexperientes, amadores e deslocados no tempo e no espaço.
A principal vítima das trapalhadas e da malversação da gestão atual é Parauapebas, que assiste com lamento, dor e profunda tristeza à quebradeira de seus já frágeis setores comercial e de serviços, ao passo que centenas de milhões de reais são pagos de forma suspeita, preferencialmente a empresas forasteiras, e os serviços que em tese teriam sido prestados não estão ao olhar da população.
Essa é a marca e a forma de gestão de Aurélio Goiano e de sua “equipe técnica”, que, juntos, estão deixando a cidade sob escombros.
