Não fosse atuação firme da vereadora Maquivalda, população de Parauapebas iria continuar no escuro com apagão de transparência patrocinado pela nada competente equipe técnica do “Doido”. Capital do Minério fez 4x menos cirurgias eletivas que município 3x menos populoso
Diante dos graves indícios de falta de transparência nos procedimentos realizados pela gestão de Aurélio Goiano, o Ministério Público resolveu agir. A 4ª Promotoria de Justiça de Parauapebas deu dez dias para que o governo do autoproclamado “Doido” explique as razões pelas quais não está cumprindo a Lei Municipal nº 4.884/2020, que trata da divulgação da fila de espera para cirurgias eletivas.
A medida foi tomada após denúncia encaminhada pela vereadora Maquivalda Barros (PDT), que reportou à promotoria a omissão e o descumprimento da lei. De acordo com a parlamentar, a divulgação atualmente feita pela Prefeitura de Parauapebas restringe-se a dados parciais e insuficientes, o que traz prejuízos à população que depende do Sistema Único de Saúde (SUS).
Dados levantados pelo portal Notícias de Parauapebas revelam que, de janeiro a agosto deste ano, o SUS em Parauapebas realizou apenas 379 procedimentos cirúrgicos eletivos, enquanto Itaituba, município três vezes menos populoso, realizou 1.584. Por trás desse número tacanho de Parauapebas, é provável que se esconda uma demanda reprimida gigantesca de cirurgias, que o governo de Aurélio Goiano insiste em não dar transparência.
Vale lembrar que a saúde de Parauapebas é, sob a gestão de Aurélio Goiano, uma das mais caras do Brasil, com R$ 410,47 milhões torrados até o momento, sem contar outros R$ 35 milhões empenhados e não quitados. E a população é quem paga o pato com a política grotesca e omissa da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), hoje nas mãos de forasteiros que nada entendem de gestão, de atenção básica e de saúde pública.





