Notícia anima empresários forasteiros, maiores agraciados com cifras milionárias da Cfem que prefeito e equipe técnica deveriam usar para preparar município para sobreviver em um futuro no qual não haverá mais minério e Vale para sustentarem contas. Aurélio faz tudo ao contrário.
Vêm aí mais R$ 60 milhões em royalties para o prefeito Aurélio Goiano e sua “famosa” equipe técnica gastarem adoidado com empresas picaretas e forasteiras, sem qualquer satisfação à sociedade, a pretexto de “reconstruir Parauapebas”.
Nesta segunda-feira (3), o portal Notícias de Parauapebas foi às contas e concluiu que a Prefeitura de Parauapebas vai embolsar neste mês de novembro R$ 60.769.758,61 em cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem).
O valor no qual Aurélio Goiano vai passar a mão supera, inclusive, o montante de royalties da vizinha Canaã dos Carajás, cuja prefeitura vai abocanhar R$ 56.955.837,03. É a primeira vez este ano que a cota-parte da Cfem da Capital do Minério supera a da Terra Prometida, e 2025 é marcado pelo apogeu e consolidação de Canaã no topo da mineração brasileira, enquanto Parauapebas cai de forma preocupante.
Cidade vive inferno astral
Mais dinheiro no caixa nem sempre é sinônimo de investimentos públicos, e o governo de Aurélio Goiano está aí para provar. A gestão dele é marcada por um verdadeiro desastre na condução das finanças públicas, com festival de dispensas de licitação direcionadas a empresas forasteiras, contratos eivados de irregularidades, inchaço da folha de pagamento, sucateamento e desmonte nos serviços de educação e saúde, muito buraco nas ruas e uma população indignada e arrependida pelo voto que deu no autoproclamado “Doido”.
Vale lembrar que, sem contar os royalties de novembro, o grupo de Aurélio Goiano já fez a “mágica” de evaporar com R$ 550 milhões da Cfem de Parauapebas, sem mostrar qualquer resultado prático em benefício da população. E pior: gastou tudo e ainda deve neste momento R$ 70 milhões na praça. A única certeza é de que a equipe técnica veio para hipotecar a Capital do Minério, e Parauapebas que aguente o rojão.





