Parauapebas

Com Aurélio Goiano, saúde precariza e internações disparam 17% em Parauapebas

 

Rede pública bate recorde de internações enquanto prefeito e equipe técnica já consumiram R$ 413 milhões em recursos próprios e federais da saúde da Capital do Minério. Gestão Darci parecia “país das maravilhas” se comparada à controversa “reconstrução” de governo do Doido

A população de Parauapebas está adoecendo e se internando mais no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2025. É o que revela um levantamento do portal Notícias de Parauapebas nesta quarta-feira  (5) com base em dados do Ministério da Saúde. E o prefeito Aurélio Goiano, que se autointitula “Doido”, tem culpa no cartório.

Sob a cada vez mais criticada e trágica gestão de Aurélio Goiano e sua amadora equipe técnica, o número de internações bateu recorde na Capital do Minério entre janeiro e agosto deste ano, computando 8.562 entradas frente a 7.316 no mesmo período do ano passado, na gestão do ex-prefeito Darci Lermen — a quem, aliás, Aurélio, na época vereador, atacava gratuitamente, mas hoje mostra que sua gestão faz pior que a do antecessor.

Ao longo deste ano, Aurélio Goiano levou instabilidade à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), trocou os principais nomes da pasta, comprometeu e estourou o orçamento do serviço, está devendo quase R$ 20 milhões na praça, e toda essa trapalhada, que prejudica a política municipal de atenção básica, contribuiu para um salto assustador de 17% no número de internações.

O secretário de Saúde atual, Luiz Veloso, que nada entende de saúde ou gestão pública, já pagou uma fortuna de R$ 413,72 milhões em recursos próprios e federais do caixa da Semsa, mas não mostrou qualquer resultado prático. As queixas da população quanto ao atendimento não param de crescer no mesmo compasso das filas por cirurgias eletivas.

Saúde na UTI

Na cidade vizinha de Marabá, aplicando R$ 282,53 milhões na saúde local (ou R$ 131 milhões a menos), a gestão do prefeito Toni Cunha conseguiu, a duras penas, derrubar o número de internações em 6,5% este ano, em relação ao legado de Tião Miranda, de acordo com dados do Ministério da Saúde. E olha que Marabá recebe pacientes de quase 30 municípios da região sudeste do Pará.

Atualmente, Parauapebas possui uma das redes municipais de saúde mais caras do Brasil, mas altamente ineficiente, sobretudo devido às medidas controversas de Aurélio Goiano e sua equipe técnica, que virou motivo de piada. A população local tem sofrido na pele com as ações atrapalhadas do prefeito, a saúde está literalmente na UTI e a Capital do Minério vive clima de instabilidade e caos.

Passados dez meses completos de mandato, Aurélio não consegue mais olhar no retrovisor e culpar o governo antecessor pela incompetência da atual gestão. Os próprios eleitores do “Doido” já não acreditam mais nas pérolas dele, e nomes do secretariado que outrora eram tidos como “bons” acabaram queimados ao aderir às loucuras e trapalhadas do prefeito. A reconstrução de Parauapebas chegou.