Parauapebas

TCU faz auditoria em obras com recursos federais, e saúde de Parauapebas entra na mira

 

Relatório da auditoria foi incluído na pauta da sessão ordinária de plenário na última sexta (14) e tem previsão de ser apreciado  amanhã (19). Educação também está no radar do Tribunal de Contas da União, por obras paralisadas em 2015 e até gambiarras na educação de tempo integral

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve liberar nas próximas horas relatório preliminar sobre o andamento de obras da saúde na gestão Aurélio Goiano e nas quais tenham sido aplicados recursos federais. O relatório faz parte de auditoria que o TCU começou a fazer em silêncio este ano sobre obras que haviam sido paralisadas, mas que de algum modo foram reativadas por intermédio do chamado “Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Saúde”, do Ministério da Saúde.

O portal Notícias de Parauapebas apurou que a obra alvo da fiscalização do TCU é referente à construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Bairro Rio Verde. A obra teria recebido pontapé em 2014, durante a gestão do então prefeito Valmir Mariano, mas acabou paralisada em 2015, após aplicação de R$ 154,6 mil.

Até a última sexta-feira (14), a gestão de Aurélio Goiano já havia devorado R$ 440,46 milhões em recursos públicos por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), mas ninguém da questionável equipe técnica do prefeito é capaz de detalhar onde toda essa dinheirama foi aplicada. Aurélio e sua equipe também gastaram R$ 70,07 milhões em recursos federais que vieram para a saúde.

Educação no radar

Por enquanto, o alvo é a saúde, mas a educação da rede municipal de Parauapebas também já entrou no radar do TCU, especialmente quanto às ações implementadas com recursos federais nas gambiarras que o governo de Aurélio Goiano está fazendo para transformar escolas com ensino regular em escolas de tempo integral.

No último dia 31 de outubro, a área de auditoria do TCU juntou ao processo em andamento relatório fotográfico com evidências sobre obras requalificadas em todo o Brasil. De acordo com o Painel de Obras Paralisadas do Tribunal, Parauapebas possuía sete obras paralisadas em abril deste ano, a maior parte das quais escolas abandonadas nos dois últimos anos do governo de Valmir.