Política

Governo Aurélio já fez R$ 685 milhões em pagamentos a, pelo menos, 93 empresas

 

Valor considera apenas as pessoas jurídicas que tiveram faturamento acima de R$ 1 milhão. A mais rica de todas já comeu dos cofres de Parauapebas mais de R$ 138 milhões. E você sabia que empresas forasteiras já levaram embora R$ 2 de cada R$ 3 pagos pela trupe do prefeito?

Um levantamento inédito realizado com exclusividade pelo portal Notícias de Parauapebas, com base em dados lançados pela “equipe técnica” de Aurélio Goiano no Portal da Transparência, constata o que todo mundo já está careca de saber: o governo do autoproclamado “Doido” está exportando milhões adoidado para fora dos limites municipais a diversas empresas “parceiras” de sua gestão e quebrando o comércio e o setor de serviços da Capital do Minério.

O Notícias de Parauapebas analisou um volume de pagamentos feitos a 93 diferentes CNPJs, que faturaram acima de R$ 1 milhão este ano, inclusive pagamentos feitos por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saaep), autarquia da administração indireta. O cenário é de arrepiar.

O total de pagamentos às empresas somava R$ 684,69 milhões até a última quarta-feira (19), volume de recursos que daria para sustentar por um ano inteiro 5.300 municípios brasileiros (95% do total), a exemplo do rico e próspero município de Paragominas, cuja receita líquida oficial é de R$ 645,28 milhões, ou Tucuruí, que arrecada R$ 634,65 milhões em 12 meses.

Nos próximos dias, o Notícias de Parauapebas vai divulgar uma análise completa e mostrar quem são as pessoas jurídicas que mais tem “mamado” — e com muito conforto — nas tetas da caótica gestão de Aurélio Goiano, que a cada dia vê sua popularidade desabar em meio a improbidades, escândalos e comportamentos nada republicanos, que expõem e envergonham Parauapebas em nível internacional como nunca antes.

A série de reportagens “A Mamadeira do Doido” vai explorar o faturamento de algumas empresas, a facilidade com que ganharam megacontratos na atual gestão aliada à conivência de agentes públicos, a precariedade de serviços executados e entregues e o que a população gosta de ver para se informar e até indignar: os valores monstruosos pagos na calada da noite.