Nesta quarta (17), sob comando do “Doido”, prefeitura rompeu R$ 2 bilhões em pagamentos. Fora folha, ninguém sabe o que prefeito e sua trupe fizeram com R$ 1,2 bilhão, porque cidade não tem obras relevantes, comércio agoniza e forasteiros dão golpe do baú em pais de família
Tic-tac, tic-tac, tic-tac… Era só uma questão de tempo para o governo de Aurélio Goiano e sua acéfala equipe técnica mostrarem a que vieram: detonar Parauapebas.
Pior: está sendo do jeito como este portal Notícias de Parauapebas revelou na semana passada: o prefeito e seus secretários de capacidade duvidosa agora estão tendo de escolher entre pagar servidores públicos e empresas forasteiras.
Relembre aqui: https://noticiasdeparauapebas.com.br/2025/12/11/em-quem-o-doido-vai-dar-calote-neste-fim-de-ano-servidores-publicos-ou-forasteiros/
O primeiro ano de mandato nem terminou, e o rastro de calote da gestão do autoproclamado “Doido” começa a se espalhar como rastilho de pólvora, inclusive calote em empresários forasteiros, muitos dos quais aliados de primeira hora de Aurélio Goiano e que desembarcaram na Capital do Minério sedentos para “mamar gostoso” nas tetas da surrada prefeitura.
Vários desses empresários andavam urrando em seus locais de origem, mas passaram a faturar fortunas dos cofres de Parauapebas por meio de dispensas de licitação, inexigibilidades e caronas concedidas pelo “Doido”, de forma clara e absurdamente direcionada.
Conchavos e patifarias
O secretário de Fazenda, Glauton de Sousa, está por trás das patifarias, sendo considerado operador dos esquemas, apesar da falta de currículo, bem como de competência técnica e de gestão para ocupar o cargo.
Ontem (16), um vídeo viral circulou nas redes sociais e em WhatsApp de cidadãos de Parauapebas mostrando a falência do governo de Aurélio Goiano e sua tragicômica equipe técnica. O vídeo mostrava trabalhadores protestando por falta de pagamento em frente a um galpão da construtora Porto, forasteira escolhida por Aurélio Goiano para reformar escolas públicas.
A Porto foi uma das primeiras forasteiras que Aurélio Goiano contratou, diretamente de Palmas (TO). E também é uma das primeiras — mas não é ou será a única — a iniciar a temporada de calotes aqui na cidade. Na época em que vazou o contrato da construtora com a prefeitura, a repercussão negativa foi tamanha que a empresa correu e abriu uma unidade em Parauapebas há exatos oito meses e 14 dias.
Até hoje, a empreiteira parceira do governo de Aurélio Goiano já recebeu do Fundo Municipal de Educação R$ 4.863.069,68. Porém, pelo volume de empenhos que a Secretaria Municipal de Educação (Semed) fez para beneficiá-la, ainda há saldo de R$ 3.051.930,32. É muito dinheiro em jogo para zero melhoria à vista da população na infraestrutura escolar, que, aliás, tem se mostrado deficiente ao primeiro sinal de chuva.
Dívidas e mais calotes
Nesta reta final de 2025, Aurélio Goiano ainda tem uma fortuna de R$ 182 milhões em notas empenhadas para pagar, muito embora prestadores de serviço já estejam com alerta ligado para o risco altíssimo de calote, com anulação das notas ou, na melhor das hipóteses, pedalada de restos a pagar para o decorrer de 2026, gerando uma dívida quase eterna frente a um cenário de estagnação de receitas.
Enquanto isso, pais de família trabalhadores só querem receber neste Natal pelo suor que derramaram. Eles, coitados, não fazem partem de conchavos e das patifarias da malfadada equipe técnica da “reconstrução” (ou melhor, da destruição) de Parauapebas. São, na verdade, vítimas do processo de calote precoce e caos administrativo que se instalou na Capital do Minério desde 1º de janeiro. E que órgãos de controle, fiscalização e o Poder Judiciário têm diante de si a faca e o queijo para ajudarem a abreviar.





