Na farra da incompetência, população é quem paga o pato, enquanto prefeito e secretários, vários dos quais forasteiros, fazem conchavos com empresas de fora e ainda endividam o município. Contas sabidamente não serão pagas este ano. Enquanto isso, serviços essenciais básicos são precarizados
A sedenta gestão de Aurélio Goiano endoidou. O prefeito que se gaba de ser chamado de “Doido” e sua mortífera equipe técnica devem deixar um rastro surreal de calote em Parauapebas no apagar das luzes de 2025, quando todas as atenções se voltam para celebrar Natal e Ano Novo.
O portal Notícias de Parauapebas mapeou débitos de todas as pastas do Poder Executivo municipal — inclusive o morto-vivo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saaep) — para passar ao leitor a visão de quão (in) eficiente é o governo do “Doido” no trato dos recursos públicos.
Até a última sexta-feira (19), Aurélio Goiano e sua ignóbil equipe de secretários e subordinados torraram R$ 2,134 bilhões dos cofres da Capital do Minério. Antes, porém, já haviam liquidado R$ 2,262 bilhões em notas. Resultado: o governo ainda tem de pagar R$ 128,4 milhões, e grande parte desses créditos é devida a empresários forasteiros, aliados de Aurélio Goiano em cambalachos e trapaças contra o povo de Parauapebas e que, agora, vão provar do cálice de calote venenoso do autointitulado “Doido”.
A pior situação é a da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), onde a coisa desandou geral em 2025, após a passagem de dois amadores em gestão pública no comando da pasta — um que passou como uma espécie de meteoro da destruição e outro que permanece como um tufão.
Nesta terça-feira (23), o Notícias de Parauapebas vai começar a revelar o tamanho da encrenca financeira nas principais secretarias nesta reta final do ano, com destaque para os gastos da pasta da Saúde, campeã em dívidas até o momento. Ainda faltam dez dias para o ano acabar, mas a única certeza é de que, em Parauapebas, 2025 foi um ano de glória para forasteiros, enquanto a população local é passada para trás em meio a indícios gritantes, absurdos e amadores de malversação, improbidade e incompetência.





