Política

Alex Ohana critica governo Aurélio Goiano por ignorar indicações da Câmara

Durante a sessão ordinária realizada nesta terça-feira (19) na Câmara Municipal de Parauapebas, o vereador Alex Ohana (PDT) fez duras críticas ao governo do prefeito Aurélio Goiano, apontando a falta de atenção às indicações apresentadas pelos parlamentares como um dos principais entraves para a solução de problemas da cidade.

Segundo Ohana, o Executivo tem ignorado a maioria das sugestões feitas pelos vereadores, o que, segundo ele, compromete o atendimento das demandas da população. “Dentre todas as indicações apresentadas pelos vereadores, poucas são atendidas. O poder Executivo deve estar mais atento e ter um olhar mais sutil e relevante. Nós atendemos o anseio da população; se o Executivo der atenção, diminuirá muito das problemáticas na cidade”, afirmou.

Além das críticas ao prefeito, Ohana também direcionou sua insatisfação à própria Câmara Municipal. A manifestação veio após o vereador Léo Márcio afirmar que uma das indicações apresentadas por Ohana já havia sido feita anteriormente, utilizando inclusive o mesmo vídeo de apoio à proposta. O pedetista rebateu, dizendo que a responsabilidade pela verificação de indicações repetidas não é dele, nem de sua assessoria. “Não cabe a mim e nem à minha assessoria ver o que é repetido ou não. A Diretoria Legislativa deve observar e ter o crivo”, declarou.

Diante da discussão, o presidente da Casa, vereador Anderson Moratório, se posicionou e anunciou mudanças no trâmite interno das proposições. “A Diretoria Legislativa vai estar mais atenta e, por isso, estaremos mudando: fecharemos a pauta nas sextas-feiras e não mais nas segundas, como antes, para que tenham tempo de conferir as ementas”, informou.

As críticas do vereador Alex Ohana expõem um clima crescente de insatisfação dentro do Legislativo com a gestão de Aurélio Goiano. A tensão entre os poderes tem se intensificado, especialmente após uma série de demissões de pessoas ligadas a vereadores que integram a base aliada do governo municipal, o que acirra ainda mais os ânimos entre Executivo e Legislativo