Enquanto faz tudo para segurar puxa-saco comissionados com salários que ultrapassam R$ 17 mil, inclusive desafiando autoridades e descumprindo TAC, prefeito não teve dó, piedade ou remorso em demitir servidores efetivos que por décadas contribuíram com Parauapebas. É o cúmulo do absurdo!
No governo controverso de Aurélio Goiano, não tem conversa: a ordem é descumprir todo e qualquer acordo firmado com os poderes, com entidades constituídas e com a sociedade. Farsa e mentira andam juntas num só compromisso. Desta vez, a gestão da ineficiente equipe técnica está “sambando na cara” da 4ª Promotoria de Justiça, cujo titular é o promotor Alan Pierre Chaves.
Acontece que Aurélio Goiano foi flagrado pela vereadora Maquivalda Barros (PDT) em franco descumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 30 de julho deste ano com o Ministério Público para demitir assessores jurídicos e assessores especiais que foram contratados por meio da Lei Municipal nº 5.554, apelidada de “Lei das Mamadeiras”, primeira medida do prefeito recordista em mentira à frente da Prefeitura de Parauapebas.
Nesta terça-feira (21), Maquivalda apresenta na Câmara o Requerimento nº 245/2025 para questionar o Poder Executivo as razões pelas quais não está cumprindo — nem faz questão de cumprir — o TAC. Ao analisar minuciosamente a folha de comissionados da Prefeitura de Parauapebas, a parlamentar descobriu que Aurélio Goiano mantém 37 puxa-saco pendurados na folha do município, os quais custam R$ 290 mil por mês ao contribuinte. Apenas o impacto de sete assessores jurídicos que já deveriam ter sido demitidos totaliza R$ 110 mil mensais para os cofres públicos.
O comportamento recalcitrante em manter comissionados, além de desafiar a paciência do Ministério Público, afronta o bom senso de professores concursados que acabaram demitidos sem dó, piedade ou remorso pelo prefeito, simplesmente porque tais servidores haviam se aposentado antes da Reforma da Previdência em 2019.
Aurélio Goiano colocou sua suspeitíssima equipe técnica para comunicar a demissão dos servidores por e-mail, um comportamento esdrúxulo e desrespeitoso para com centenas de profissionais com décadas de serviços prestados ao município, muitos deles trabalhadores que atuavam desde a fundação de Parauapebas, cidade da qual o prefeito é forasteiro.
Onde estão escondidos os excedentes?
A vereadora Maquivalda localizou um por um os assessores que estão “mamando” no governo sem rumo de Aurélio Goiano. O portal Notícias de Parauapebas também mapeou os puxa-saco, a maioria dos quais ganhando salários altos — que ultrapassam R$ 17 mil por mês com o vale-alimentação — para desempenhar funções incertas e não sabidas.
Não há, inclusive, comprovação de que esses servidores deem expediente na Prefeitura de Parauapebas. Ainda assim, as nomeações livres, leves e soltas não param de ser publicadas no Diário Oficial do Município. Os sortudos beneficiados pela persistente “Lei das Mamadeiras” de Aurélio Goiano estão nos seguintes cargos:
- Assessor Jurídico de Procurador — 7 excedentes (ganham R$ 15.760,00 + R$ 1.500,00 de vale-alimentação)
- Assessor Especial III — 1 excedente (ganha R$ 7.513,82 + R$ 1.500,00 de vale-alimentação)
- Assessor Especial IV — 12 excedentes (ganham R$ 6.762,44 + R$ 1.500,00 de vale-alimentação)
- Assessor Especial V — 5 excedentes (ganham R$ 5.881,09 + R$ 1.500,00 de vale-alimentação)
- Assessor Especial VI — 12 excedentes (ganham R$ 5.096,94 + R$ 1.500,00 de vale-alimentação)
Aurélio Goiano, que, quando vereador, acusava a tudo e a todos de “roubar” e pregava moral e bons costumes, depois de tornar-se prefeito vem fazendo uma gestão piorada das práticas que antes ele dizia ser ilegais. A única diferença para o passado é que, hoje, Aurélio desafia as autoridades, pensando ser um “rei” em Parauapebas. E o rei, no final de qualquer história fracassada, sempre acaba nu.





