Parauapebas

Aurélio Goiano e ‘equipe técnica’ já têm favoritos para comer os R$ 100 milhões da Vale

 

Com os R$ 30 milhões que já recebeu, governo do “Doido” pagou até o momento R$ 12,25 milhões em dívidas a 4 empresas, 3 delas forasteiras. Mineradora pode suspender repasse de recursos caso Aurélio Goiano não faça destinação formal pactuada via termo de compromisso

Se a sofrível gestão do prefeito Aurélio Goiano em Parauapebas pudesse ser traduzida numa canção, a letra que mais ilustraria é a “A Casa Caiu”, da banda Calcinha Preta. E as razões são várias, especialmente por conta de farsas, mentiras, ignomínias, imprecisões e discursos controversos exalados por um governo que conta com a “equipe técnica” mais desastrosa que a Capital do Minério já viu.

Lembra-se daquele recurso de R$ 100 milhões que Aurélio Goiano vivia alardeando que Parauapebas receberia da mineradora multinacional Vale por meio de um termo de compromisso com desembolso financeiro a ser suportado pela empresa?

O portal Notícias de Parauapebas rastreou o recurso. Descobriu que, desses R$ 100 milhões, R$ 30 milhões já foram repassados pela Vale diretamente à conta corrente da Prefeitura de Parauapebas em 20 de outubro e observou um fato perigoso: o prefeito e sua inconsequente equipe técnica estão torrando o dinheiro em pagamentos a empresas forasteiras.

A lenda dos R$ 100 milhões

Os R$ 100 milhões prometidos pela Vale — maior sustentáculo da economia local e empresa a qual o prefeito Aurélio Goiano vem atacando insistentemente e sem propósito — vêm do caixa direto da mineradora e nada têm a ver com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), popularmente conhecida como royalty de mineração. É um dinheiro extra com o qual Parauapebas jamais pensou contar no início deste ano.

Mediante termo de compromisso firmado entre a Vale e o Município de Parauapebas, ficou acertado em uma das cláusulas que os recursos seriam aportados em melhoria de infraestrutura (no caso, pavimentação), melhoria na área da saúde pública e melhoria estrutural da Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden).

O dinheiro será dado em etapas, ainda assim o prazo para desembolso pela Vale está condicionado ao cumprimento, por parte do governo de Aurélio Goiano, de critérios basilares de aplicação nas áreas previamente indicadas, com a devida transparência do processo.

Mas é aí, na etapa da transparência, que mora o perigo de Parauapebas perder futuras parcelas desses R$ 100 milhões, o que seria muito ruim para as finanças do município, uma vez que a Capital do Minério vive hoje dias de incertezas até mesmo para honrar o pagamento do funcionalismo público, dadas as loucuras administrativas — muitas já na mira de órgãos de fiscalização e da justiça — cometidas pela atual gestão, entre elas o inchaço da folha e a exportação de recursos públicos.

Amanhã, o Notícias de Parauapebas vai mostrar onde e com quem Aurélio Goiano e sua “equipe técnica” estão gastando o dinheiro doado pela Vale.