Parauapebas

Governo Aurélio Goiano estourou dinheiro suficiente para sustentar capitais brasileiras

 

Até agora, são “apenas” R$ 1,55 bilhão que prefeito e sua precária equipe técnica distribuíram, sem contar folha de pagamento, mas o ano deve fechar com R$ 1,65 bilhão “desaparecidos”, o suficiente para sustentar por um ano inteiro diversos municípios famosos e importantes no país

Não se comenta outra coisa em Parauapebas que não seja a destinação que o prefeito Aurélio Goiano e sua despombalecida “equipe técnica” deram a R$ 2,5 bilhões arrecadados este ano, até o momento, pela prefeitura da Capital do Minério. Tirando os R$ 950 milhões que ele pagou em salários aos 12 mil servidores do Poder Executivo municipal, nada há de relevante e que possa ser digno de apreciação pela população por R$ 1,55 bilhão.

A cidade está cheia de buracos; a saúde pública piorou drasticamente, segundo usuários do serviço; a educação segue sendo alvo de precarização, inclusive na infraestrutura “reformada”; a pasta de segurança vive tempos de desordem; e o caos administrativo avança no município, onde a zona rural segue abandonada e, ainda assim, seus colonos são vítimas de ponte fantasma, de R$ 1,5 milhão. A situação é grave.

Com essa “sobra” — de R$ 1,55 bilhão —, Aurélio Goiano e sua suspeitíssima equipe técnica teriam condições de sustentar por quase um ano inteiro duas capitais brasileiras: Rio Branco, no Acre, cuja receita líquida em 12 meses é de R$ 1,647 bilhão, e Macapá, no Amapá, que arrecada R$ 1,788 bilhão.

A “sobra” que Governo Aurélio Goiano estourou

O ano ainda não terminou, então é provável que o estrago da “equipe técnica” do governo de Aurélio Goiano supere R$ 1,65 bilhão, recurso que ninguém nunca saberá, de fato, onde foi usado, mas todo mundo em Parauapebas tem conhecimento de para onde foi uma parte: para a conta bancária de empresários forasteiros e longe, muito longe das necessidades da população.

O portal Notícias de Parauapebas apurou junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão máximo de controle externo do país, que apenas o recurso que Aurélio Goiano fez evaporar, sem contar o da folha de pagamento, seria suficiente para sustentar 5.450 prefeituras brasileiras, o equivalente a 98% do total. É muito dinheiro.

Quais municípios, por exemplo, caberiam dentro da farra de gastança de Aurélio Goiano este ano? Compare com a receita líquida atualizada de 12 meses de localidades bem famosas no Brasil.

  • Balneário Camboriú (SC), cidade de imóveis mais caros do país — R$ 1,623 bilhão
  • Marabá, capital regional do sudeste do Pará — R$ 1,617 bilhão
  • Governador Valadares (MG), polo universitário em Minas Gerais — R$ 1,604 bilhão
  • São Vicente (SP), cidade portuária e destino turístico — R$ 1,539 bilhão
  • Santarém, capital regional do oeste do Pará — R$ 1,526 bilhão
  • Cabo Frio (RJ), um dos destinos turísticos mais procurados do país — R$ 1,522 bilhão
  • Caruaru (PE), polo regional de comércio em Pernambuco — R$ 1,43 bilhão
  • Vitória da Conquista (BA), capital regional do sudoeste da Bahia — R$ 1,428 bilhão
  • Ananindeua, segundo município mais populoso do Pará — R$ 1,426 bilhão
  • Sobral (CE), cidade referência em educação básica no país — R$ 1,331 bilhão
  • Imperatriz (MA), capital regional do oeste do Maranhão — R$ 1,318 bilhão